quinta-feira, 22 de julho de 2010

múltipla no idance

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Textos
Notações de multiplicidade
por Ida Mara Freire • 17/06/2010

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Uma versão preliminar do texto foi publicada no Jornal Notícias do Dia durante o evento.

Multiplicidade

A quinta edição do Múltipla Dança: Seminário Internacional de Dança Contemporânea, uma realização da Aliança Francesa de Florianópolis, Santa Catarina, ocorreu de 25 a 29 de março de 2010, tendo como participantes aproximadamente 900 pessoas. As organizadoras, Marta Cesar e Jussara Xavier, mais uma vez se desdobraram para colocar em foco uma programação diversa e aguardada pelo público de dança catarinense.

O Múltipla Dança, semelhante à web, pareceu-me ser uma fonte de inúmeras informações. Mas, as sugestões de rapidez, exatidão, multiplicidade, consistência, leveza, visibilidade, descritas por Ítalo Calvino me ajudaram a traçar um caminho, provocando as notas aqui expressas. Neste caso, a ação de anotar é destacada do saber como modelo, coisa para copiar, imitar. Ela é escritura, não memória; está na produção, diríamos, na criação e não na representação.

Os artistas e os trabalhos da dança catarinense foram o destaque do seminário, indicou a curadora Jussara Xavier: Anderson Gonçalves (1964-2010) foi homenageado; houve o lançamento do livro As metáforas do corpo em cena, de Sandra Meyer, e a estreia do documentário Ballet Desterro: contemporaneidade na dança catarinense, dirigido pela curadora; o Cena 11 compartilhou seu processo criativo com o público por meio de uma ação no palco e de uma conversa no dia seguinte; em ensaios abertos com discussão sobre dramaturgia, grupos e artistas de Florianópolis e Jaraguá do Sul conversaram com as professoras Christine Greiner e Sandra Meyer; foram promovidas atividades em parceria com o projeto Entrando em Contato, desenvolvido por Ana Alonso aqui na cidade; os videodanças de Sarah Ferreira foram exibidos. Outros destaques do seminário incluiram: o diálogo sobre economia da cultura com Ana Carla Reis. A presença da Quasar Cia. de Dança (GO), uma das mais importantes companhias brasileiras. A performance da Companhia Flutuante (SP) no Jivago Lounge, local que enfatizou o interesse do Múltipla em ocupar outros espaços, alcançar novos públicos, enfim, não perder de vista a multiplicidade, foco do encontro desde seu surgimento.

A dança aconteceu novamente na cidade múltipla e variada: muitas danças em contraposição a “uma”. Mas, não se trata de dispersão ilimitada, mas de número: quando a dança que se aprecia é uma e ao mesmo tempo múltipla. Mas, independentemente da ordem e da unidade que a dança receba, seja da sensibilidade e do intelecto, o espectador ao se deparar com a multiplicidade de conhecimento acerca da dança apresentada nas propostas, nos espetáculos, nas oficinas, nos debates e ensaios abertos do Múltipla Dança, sentiu-se desafiado a buscar sentido para tal experiência em todo esse conteúdo sensível. Neste estado aparentemente desconexo ou bruto, instaura uma experiência estética da dança que convida: aprecie com compreensão.


Instantâneos


No prefácio da obra de João Gilberto Noll: Mínimos, múltiplos, comuns, Wagner Carelli observa a aplicada disciplina desse autor de escrever narrativas completas e de porte incomum: cada relato estava confinado a um máximo de 130 palavras. Noll optou por chamá-los “instantes ficcionais”. Para exemplificar: “Como se chamava a sensação fluida de todo final de tarde? O sopro escorrendo pelo estômago sem desenlace seguro, o que era? Estava sentado num café, absorto nesse laivo de instante. E isso lhe deixaria aquele sumidouro de lembrança cada vez mais distantes de uma nascente precisa…” Esse fragmento nos impulsiona a indagar como o olhar, o escrever, o mover-se, revelam gestos instantâneos, cujo entrelaçamento forja o vídeo, o livro, e a dança.

Podem nossos olhos interrogar o mundo e, através deles, o mundo apresentar-se a nós? Ballet Desterro: contemporaneidade na dança catarinense, dirigido por Jussara Xavier, registra em voz e imagens a trajetória pioneira de um grupo que, como relata a arguta diretora, realizou experiências inovadoras ao adotar procedimentos criativos diferenciados do padrão e provocar a percepção do público. Identifica em seus espetáculos a articulação inédita de diferentes linguagens e mídias, a simultaneidade de ações na cena, a valorização da singularidade, a experimentação coreográfica, a diversidade de motivações e as tentativas de dirigir a dança às infinitas coisas do mundo. Observa a diretora: “Vale notar que não existia crítica de dança regular em Santa Catarina nesta época; ocasionalmente Janga, então membro da Associação Brasileira dos Críticos de Arte, a pedido dos próprios artistas, exercia este papel. É dele o texto de apresentação do espetáculo para o programa (1990): ‘a mais nova montagem do Ballet Desterro tem [...] em comum uma sintonização com a contemporaneidade, clara e acertada opção do grupo desde que iniciou sua trajetória. [...]’ Quem assistir a essa montagem, mesmo que não conheça os excelentes trabalhos anteriores do Desterro, como Elo e Quatro Visões, poderá concluir quão merecidas são as diversas premiações conquistadas pelo grupo. Fazendo bom uso da inteligência e sensibilidade, a arte do Ballet Desterro contagia e emociona com sua inventividade, energia e juventude. Seus bailarinos e coreógrafos recusam-se a fazer da dança mera diversão, ornamento ou passatempo social inconsequente. Colocando o público diante de seus próprios problemas interiores, buscam aumentar os níveis de experiência do intérprete ou da platéia.” O Desterro passo-a-passo firmou-se no cenário cultural como uma referência e deixou sua marca indelével na dança catarinense.


Seria a escrita da dança um mapeamento e codificação literários das regiões do corpo? O livro As metáforas do corpo em cena, de Sandra Meyer, é resultante da sua tese de doutorado e relaciona o método das ações físicas com estudos do corpo na contemporaneidade. Os processos cognitivos que envolvem a formação do ator e do bailarino são discutidos no âmbito das ciências, da filosofia e das artes, a partir do problema corpo-mente. “Ao colocar lado a lado os ensinamentos dos grandes mestres de teatro com novas possibilidades de uma teoria da ação, Sandra depura algumas questões fundamentais como a da metáfora, entendida na pesquisa à luz dos estudos do próprio Mark Johnson e de seu parceiro George Lakoff. Para estes autores, a metáfora não é uma figura de linguagem, mas uma ação cognitiva capaz de criar deslocamentos em toda criatura que pensa e se move. Esta ampliação da “ação” para diferentes níveis de descrição do corpo (e não apenas o macroscópico) abre caminhos para estudos do teatro contemporâneo, em suas relações com a performance e o chamado teatro pós-dramático. Isso porque, nestes casos, a ação nem sempre é exposta, mas se dá a ver sutilmente, através de mudanças de estados corporais”, prefacia Christine Greiner.


Como o gesto daquilo que fica em suspenso em cada ação busca um sentido? Anderson Gonçalves (1964-2010), bailarino, dançou em grupos como o Desterro (SC), Cia. Jazz Brasil (SP), Vacilou Dançou (RJ). Foi professor e coreógrafo de diversas escolas e grupos nacionais. Integrou o Cena 11 como intérprete e figurinista. À maneira de Clarice Lispector, ele interrompe a dança com silêncio espaçoso, e deixa o corpo num feixe de atenção intensa e muda. Ficamos à espreita de nada. Dancemos. Seu silêncio não é o vazio, é a plenitude.

Dual



Céu na boca / Foto: Lu Barcelos

A dualidade é um conceito definido pela geometria em que são chamadas de duais duas figuras que podem ser obtidas uma da outra. Refere-se à relação que une dois objetos quaisquer, de tal modo que um pode transformar-se no outro mediante operações oportunas. Camilo Chapela, Carolina Ribeiro, Fernando Martins, João Paulo Gross, Kaká Antunes, Marcos Buiati, Martha Cano e Valeska Gonçalves, elenco da Quasar Cia. de Dança (GO), rastejam, se arrastam, caminham, se abraçam, se afastam, se falam, se beijam: desenham acontecimentos de dança em busca da felicidade. Durante 70 minutos, seus gestos gotejam risos, alfinetam surpresas e sugerem sensações na plateia presente no espetáculo Céu na boca, dirigido por Henrique Rodovalho, e apresentado na noite de terça-feira no Múltipla Dança.

A musicalidade de Hendrik Lorenzen, Taylor Deupree, Marc Leclair, Goldie, Stacey Kent, Umebayashi Shigeru, Porter Ricks, Ray Conniff, dilatam o estado de espírito, nos colocando reféns dos desejos alheios manifestos num contato aparentemente absurdo, numa comunicação estranhada, num deslocamento horizontal. Impulsionam-nos a reconhecermos, numa atitude epicurista, que o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz.

A movimentação de um corpo intenso e presente é vestida por Cássio Brasil. Camuflagem desnudada em cena com o intuito de assumirmos como nossas as ações de tecer, em duo, em trio, trançar fios existenciais que nos afaste da dor e do medo. A ausência de cenário metaforiza o outro como o céu, o ideal inatingível; e o corpo-próprio como a boca, a realidade palatável. Nessa atmosfera difusa, a iluminação faz nascer o corpo de outrem no tempo/espaço daquele que vê. Nas pausas contornadas pelo silêncio noto que não só o uso das palavras, mas também o movimento, o gesto, o tocar e o sorrir nos fazem singulares, neste desenho que é a pluralidade humana.


Presença


Diz que um objeto está presente quando é visto ou é dado a qualquer forma de intuição ou de conhecimento imediato. O que é a presença na dança? Na tarde de quarta-feira, a coreógrafa Zilá Muniz (Florianópolis/SC) mediou o diálogo entre Ana Alonso (Florianópolis/SC) e Cristina Turdo (Argentina) sobre a improvisação em seu modo espetacular e sobre se a improvisação seria uma dança não planejada, um espaço para o risco, acaso e imprevisto; e quais seriam as consequências desta escolha no impacto com a plateia. Um público composto por dançarinas, coreógrafos, produtoras culturais, professoras e pesquisadoras universitárias participantes do Múltipla Dança, contribuíram para enriquecer o debate.

A mediadora Zilá Muniz inicia o debate ao fazer referência à composição instantânea como um processo presente na dança contemporânea, e ao destacar sua natureza experimental. Esclarece que não se trata de um trabalho sem rigor, mas pelo contrário, exige olhar crítico de quem dança, tão necessário para não se correr o risco de não aprofundar na pesquisa do movimento.

Ana Alonso indaga se é necessário buscar sempre o novo. Ela percebe a improvisação como comunicação. Defende a importância da presença na cena, mais que o movimento inovador. Afirma o corpo como presença: o aqui e o agora.

A improvisação é um grande tema na vida para Cristina Turdo. Para a professora, improvisação é sua vida. Um caminho de crescimento. Se a arte não é crescimento, não é arte. Apresenta a improvisação como paradoxal e revolucionária. Ao improvisar, busca o suporte, um lugar para voltar, uma âncora que assegure não nos perder na múltiplas possibilidades que esse processo propicia. Observa que sem a censura de um juízo de certo e errado, as crianças são as melhores improvisadoras.

Noto que há na improvisação uma interação de presença e ausência que merece ser investigada, tendemos a enfatizar a presença na dança, mas a ausência também requer atenção. Deveras, a improvisação proporciona uma experiência mais interativa com a dança que desvela algumas intuições acerca desse tema instigante.

Compreensão


Na noite de quinta-feira (27 de maio), ocorreu a conversa orientada sobre a nova pesquisa coreográfica do Grupo Cena 11 Cia. de Dança, intitulada: SIM > ações integradas de consentimento para ocupação e resistência, mediada pela professora Fabiana Dultra Britto (BA), e tendo como participantes o diretor e coreógrafo Alejandro Ahmed, o elenco composto por Adilso Machado, Aline Blasius, Cláudia Shimura, Jussara Belchior, Karin Serafin, Leticia Lamela, Marcos Klann e Mariana Romagnani e a plateia do Múltipla Dança.

Uma tarefa foi solicitada: que formássemos três grupos para descrever a experiência de compreensão e o sentimento do SIM. Tal ação me pôs a pensar acerca da compreensão, que na concepção de Hannah Arendt é interminável, começa com o nascimento e termina com a morte, é a maneira especificamente humana de estar vivo. Como plateia “teste”, escolhi ficar no grupo para descrever a compreensão da coisa. Em três começamos a tarefa, descrevendo a nossa atitude frente à coisa: distanciamento de uma, aproximação de outra.

Mas, o que é descrever a compreensão de uma experiência vivida acerca de ocupação de espaço e resistência num ambiente cênico? Refleti acerca da necessidade de compreensão mediante a resignação para conferir sentido e produzir novidade no espírito e no coração humanos. Faltou-nos tempo para cruzar o abismo entre experiência e a compreensão dela. Nessa ausência, notamos a essência do interrogar-se. Uma atividade tão peculiar de descrever uma experiência e o entendimento racional e afetivo no contexto da dança é pouco usual. No entanto, nesta situação aprendemos juntamente com Arendt que o resultado da compreensão é o significado que produzimos em nosso próprio processo de vida à medida que tentamos nos reconciliar com o que fazemos e com o que sofremos.
Na sexta-feira à tarde (28 de maio), ocorreu a reflexão sobre a economia da cultura, a implementação de ações integradas por meio da constituição de redes de parceria para a profissionalização do trabalho artístico. A proposta incluiu a disseminação de conhecimentos sobre a aplicação de métodos, índices, processos e ferramentas da economia na área da gestão cultural. O diálogo iniciou com a palestra proferida por Ana Carla Fonseca Reis (SP), e foi mediado por Marcos Moraes (SP), que problematizou acerca dos saberes do corpo; Vanilton Lakka (MG) descreveu sua experiência e sua participação na Rede Sul-Americana, e Luciana Ribeiro (GO) enfatizou a necessidade de mapeamento da dança no país, bem como uma rediscussão no mundo do trabalho tendo como referência a dança enquanto categoria profissional.

No último dia do Múltipla Dança, a todos aqueles que se interessaram em buscar uma compreensão da dança enquanto processo, foi oferecido o programa Ensaios Abertos: Trânsitos, teoria e prática, espaço de mostra de trabalhos com artistas e grupos de Santa Catarina, seguida de discussão sobre dramaturgia com professoras as convidadas Christine Greiner (SP) e Sandra Meyer (SC). Um dos trabalhos foi o Projeto Açúcar, Fel e Afeto, que apresentou Apenas Espécie (título provissório), dirigido por Diana Gilardenghi (Florianópolis), tendo como intérpretes-criadoras Michelle Pereira e Nastaja Brehsan. A apresentação foi seguida de uma calorosa conversa, e a temática acerca de identidade e dessemelhança provocou múltiplas interpretações, tais como imagens reverberadas em espelhos desfocados.



Experimento portátil, uma ação sob encomenda / Foto: Gil Grossi

À noite, Letícia Sekito, da Companhia Flutuante (SP) apresentou no Jivago Lounge seu Experimento portátil, uma ação sob encomenda. A performance propôs uma reflexão sobre possíveis relações entre corpo feminino, fetichismo visual, olhar estrangeiro, comunicação e cultura. Imagens fetichistas femininas – a aeromoça, a garçonete, a dançarina havaiana – relacionam-se com a ideia do olhar estrangeiro, metáfora presente nos vídeos em cena. Com ironia e comicidade, propôs uma interação direta com o público, considerado como um voyeur/’cliente’. Ao voltar para casa após a performance de Letícia me sentia repleta de informações, de experiências, de encontros, trocas. Perguntei como a dança contemporânea contribui para nos sentirmos em casa neste mundo em que nascemos estranhos e permaneceremos estranhos em nossa inconfundível singularidade e retornei a Hannah Arendt, que inspira escrever sobre como uma experiência mais profunda com a dança demonstra que um coração compreensivo, e não a mera reflexão ou o mero sentimento, torna suportável para nós a convivência com outro.

Notações acerca do Múltipla, vi-me desafiada a fazer escolhas. Tal como faço quando acesso um site na Internet em busca de algo que procuro. Encerro aqui minha partitura de gestos textuais com a avaliação da curadora Jussara Xavier pontuando que a maior dificuldade da realização do evento é sempre relativa aos apoios e patrocínios. Considera que o tempo é insuficiente para planejar melhor o encontro, pois sem saber com certeza o volume de recursos financeiros que serão disponibilizados fica difícil agendar principalmente as atrações internacionais. Percebe que a visibilidade e a repercussão na mídia impressa e televisiva foram excelentes. Comenta que os encontros interpessoais que ocorrem entre os participantes e geram outras possibilidades de realização nos deixam bastante contentes. Certifica que foi um momento de troca intenso e rico. Finaliza ao dizer “ficamos muito satisfeitas e estimuladas a continuar, repensar e ajustar os encontros e atividades as necessidades locais. Para nós, é vital descobrir o significado do Múltipla Dança para os artistas da dança de SC, então acho que seria mais bacana se você os entrevistasse para descobrir…” Bem, isso me parece pauta para um outro texto.

Ida Mara Freire tem Especialização em Dança Cênica pela Universidade do Estado de Santa Catarina e Pós-doutorado em Tópicos Especificos da Educação pela University of Nottingham. Atualmente ocupa o cargo de Professor Associado na Universidade Federal de Santa Catarina, Diretora, coreógrafa e dançarina do Potlach Grupo de Dança.

Leia também: Florianópolis de múltiplos encontros

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Tags: Múltipla Dança, notação

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■Notações de multiplicidade
■Dança e Comunicação
■Percepção, corpo e cegueira

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2 comentários
Sandra | 17/06/2010 - 21:38
Ida,
obrigada pelo precioso registro do Múltipla Dança…e fica aqui a reconhecimento da atuação de Marta Cesar e Jussara Xavier, que a cada ano refinam este encontro cada vez mais necessário aos artistas e ao público catarinense.
Vida longa!!
Sandra meyer

Everson Motta (4° ano de dança Fap | 18/06/2010 - 20:57
Bem é extremamente importantes esses encontros essas discuçoes de corpo, não só pela abrangencia de dialogo que a dança contemporanea traz e sim as possibilidades de discursso que se apresena dentro desse ambitos de pesquisa que sempre são irriquecedores para todos.
deixo aqui o meus parabens a Sandra Meyer, pois acredito que esse novo livro irá abrir novas possibilidades de pesqueisa e conhecimento no meio cientifico da dança.
parabens.

Larissa I. de Godoi (4° ano Dança – Faculdade de Artes do Paraná) | 24/06/2010 - 13:37
Como sempre importante deixar registrado aqui como esses “pontos de encontro”, se assim puder chamar, criam novas ligações, novos pensamentos, novos debates sobre os discursos e as pesquisas que a dança vem apresentando a cada dia. A publicação de um livro que trate de assuntos dessa área vem melhorando com o tempo, o que também deve ser destacado pois tudo que se escreve e é publicado cria espaços e mais espaços para serem explorados nesse ramo de editar livros na nossa área de atuação. Parabéns pelo texto e que o Multípla Dança continue a cada ano.

Ida | 25/06/2010 - 0:53
Agradeço as leituras e os comentários…
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