Resumo
A leitura do presente texto sugere uma fenomenologia da dança ao mostrar como o corpo ivido é o sentido através do qual compreendemos o que é ser humano. Com isso, apresento a cegueira como experiência perceptiva. Proponho as Jornadas, um processo criativo para apreciação da dança, fundamentadas em uma experiência intuitiva e estética. Descrevo a experiência de composição coreográfica de uma dançarina com cegueira congênita. Explicito, através da vivência das jornadas e da experiência com a cegueira, como o corpo, ao ser apreendido como casa da memória, revela-se como fluxo temporal. Finalizo tecendo considerações acerca da aprendizagem e da apreciação da dança na formação de professores.
Palavras-chave: dança, cegueira, fenomenologia, corpo, memória.
Artigo publicado na Revista Dança
Revista Dança
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